Mapa - Riacho de Santana (Rio Grande do Norte) (Riacho de Santana)

Riacho de Santana (Riacho de Santana)
Riacho de Santana é um município brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte. Sua história se inicia no século XIX, com a chegada seus primeiros habitantes que, atraídos pela fertilidade do solo local, fixaram residência e desenvolveram a economia agrícola, às margens do Rio Santana, dando origem a um povoado, onde hoje está assentada a cidade.

O povoado passou à condição de distrito em 23 de dezembro de 1948, sob jurisdição do município de Pau dos Ferros, emancipando-se deste em 10 de maio de 1962, com a denominação "Riacho de Santana", pela lei estadual nº que, porém, foi julgada inconstitucional pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). A emancipação só foi efetivada em 26 de março de 1963, sendo o novo município instalado quatro dias depois.

Desde a emancipação, fatos importantes da história de Riacho de Santana foram a chegada da energia elétrica vinda da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (Bahia) em 1971, até então gerada a partir de motor a diesel; a instalação do primeiro posto telefônico em 1976, pela TELERN, e a promulgação da atual lei orgânica do município, em 1990.

Distante 425 da capital do estado, Natal, Riacho de Santana se limita com Água Nova a norte; José da Penha e Luís Gomes a sul; Rafael Fernandes, Marcelino Vieira e novamente José da Penha a leste e Coronel João Pessoa a oeste. Com de área territorial, o território municipal corresponde a 0,2426% da superfície estadual, dos quais apenas constituem a área urbana, formada pelo Centro e os bairros de Esperança, Novo Horizonte, Renascer, São Gonçalo e São João Batista. Desde 2017, quando os municípios foram agrupados em regiões geográficas, o município está inserido na região imediata de Pau dos Ferros, dentro da região intermediária de Mossoró. Até então, quando vigoravam as mesorregiões e microrregiões, fazia parte da microrregião da Serra de São Miguel, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Oeste Potiguar.

O relevo do município, com altitudes predominando entre 200 e 400 metros, é constituído pela Depressão Sertaneja e pelo Planalto da Borborema, do qual fazem parte as serras do Camelo e São José, onde se encontram as maiores altitudes. A geologia local se caracteriza pela presença das rochas metamórficas do embasamento cristalino, datadas do período Pré-Cambriano médio, entre um bilhão e 2,5 bilhões de anos. Os solos são férteis, bem drenados e apresentam textura formada por argila, caracterizando o solo bruno não cálcico, ocorrendo também áreas de solo podzólico vermelho-amarelo equivalente eutrófico. Ambos, na nova classificação brasileira de solos, constituem a classe dos luvissolos.

Tais solos são cobertos pela Caatinga, uma vegetação xerófila de pequeno porte cujas espécies perdem suas folhas no período seco. Riacho de Santana possui todo o seu território localizado na bacia hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró, sendo cortado pelos riachos dos Gatos, Panela e Santana. O principal reservatório é o Açude Caripina, afluente da margem esquerda do riacho Santana, com capacidade para 3,187 milhões de metros cúbicos (m³). O clima, por sua vez, é semiárido, com chuvas concentradas no primeiro semestre.

Segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), desde 1992 o maior acumulado de chuva em 24 horas registrado em Riacho de Santana atingiu em 6 de maio de 2008, seguido por em 25 de março de 2020. De novembro de 2019 a março de 2021, a menor temperatura registrada na cidade pela estação meteorológica automática da EMPARN foi de em 29 de julho de 2020 e a maior chegou a em duas ocasiões, a primeira em 24 de novembro de 2019 e a segunda em 3 de dezembro seguinte.

 
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